terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Finalmente Ambev!!! Bohêmia Confraria e OAKEN



Finalmente a Ambev acertou a mão. Empresa especializada em fazer cervejas pilsen, aceitáveis se geladas, para serem vendidas em larga escala a quem - geralmente - não entende de cerveja. A Ambev finalmente conseguiu fazer umas cervejas decentes.

As Bohemias OAKEN e Confraria são dois exemplares de ótima qualidade, com certeza já é um fruto da união com a Interbrew. É pra não fazer vergonha quando comparadas lado a lado com uma Erdinger por exemplo. Ainda estão longe, mas também, como diria um amigo, “perto da Erdinger, Skol não passa de xixi”.

A confraria lembra um pouco a Lefe. A OAKEN também, só que com um toque de carvalho e um pouco mais de caramelo. Boas.

Finalmente a Ambev fez justiça à marca Bohemia. Para quem não sabe, Bohemia era uma cerveja pilsen deliciosa produzida em Petrópolis, em pequena escala, vendida localmente e para alguns poucos conhecedores do assunto no Rio. Depois veio o Lobo Mau (Antártica Paulista) comprou a marca, começou a fabricá-la - em larga escala - fora de Petrópolis. Pouco depois fechou a fábrica na serra. E a Bohemia nunca mais foi a mesma. Pelo menos agora temos duas variantes de cerveja honrando o nome.


Bem, fica aqui o registro. Corra ao Zona Sul ou ao Pão de Açúcar pra comprá-las. Beba e me conte.

No próximo post, volto ao vinho em alto estilo: Don Melchor 2005.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Septima - Gran Reserva 2006 - Malbecão Clássico.



Depois de um mês sem poder beber vinho (promessa feita, promessa cumprida!!) ontem encarei um malbecão clássico: Séptima Malbec, Gran Reserava 2006.

Já descrevi aqui, em outros registros, o que esperar de um bom vinho malbec: Aromas de frutas vermelhas ou negras, equilíbrio e taninos acentuados. Estava tudo lá!! Perfeito. Até os taninos, que costumam ser um pouco mais ásperos nos malbecs, estavam perfeitos, devidamente amaciados pela madeira, que por sua vez não atrapalhou o equilíbrio, fato corriqueiro nos vinhos argentinos e também nos brasileiros do sul.

Gosto muito de malbec para acompanhar carnes vermelhas, generosas em gorduras e maciez, tais como picanha, cupim e contra-filé (chorizzo argentino), mas para escudar o Septima, fiz uns grossos bifes de costela de novilho precoce (marca Di Prima), comprados no Pão de Açúcar. Temperei com pimenta do reino e sal marinho, ambos moídos na hora. A pareja ficou perfeita.

O Septima foi comprado na Cadeg (Benfica-Rio de Janeiro) por 52 reais. Vale cada centavo. Ele com certeza poderia ser bebido puro, sem qualquer comida, que seu corpo, equilíbrio e elegância não deixariam a em nada a desejar. Mas valorizou-se com a carne.

A garrafa evaporou muito rapidamente e, exceto por uma taça pequena, toda ela bebida por mim. Ao fim da garrafa, ficou aquela vontade de “quero mais”, porém não abri outro vinho da adega, pois teria que ser obrigatoriamente melhor que o Septima e outra garrafa dele não havia.

Detalhe, como costuma acontecer nos bons vinhos, a garrafa era pesada e de fundo muito convexo, tão pesada que custei a crer na sua vazies. Fui pesá-la vazia, quase 1,3 Kg. O mesmo que uma garrafa cheia de vinho ordinário de mesa.

Estou com saudades.