quinta-feira, 26 de março de 2009

Bag-in-Box IV – O Fim da Saga.



O Meia Pipa foi plenamente aprovado e durou bem mais de uma semana (claro, um 'Clos de Los Siete' foi aberto nesse ínterin) mantendo suas características originais. Uma ótima relação custo-benefício.

Parti para a minha segunda Bag-in-Box; orientado (??) pelo sommelier de uma loja da Rua da Assembléia, comprei um Dall Pizzol, 'Do Lugar' 5 Litros. Bem, pensei: Se o vinho não for muito ruim dá pra servir no aniversário de um ano da minha filha... Se for bom é lucro.

Resultado: Fiquei profundamente triste pelo fato do vinho não ter acabado durante a festa...

Sogra e cunhado adoraram o vinho, o que só depõe contra ele... Resolvi fazer uma avaliação rigorosa desse Cabernet Franc/Merlot, usando a metodologia de degustação italiana do Giancarlo Bossi, e o resultado foi pífio, caindo na categoria “bebível com algum sofrimento”.

Moral da história: Não é salutar experimentar vinhos no escuro nas embalagens Bag-In-Box.

Fico aqui torcendo, para essa embalagem “pegar” em Mendoza...

quinta-feira, 12 de março de 2009

Bag-in-Box III – 72 horas depois.





"O tempo passa o tempo voa, e o vinho no Bag-In-Box continua numa boa..."


Mas já está acabando... :-(

Mais duas vantagens dessa embalagem:

* A embalagem é ecologicamente correta, por ser mais leve, economiza-se na emissão de carbono nos fretes... Pois vejamos: uma embalagem de 3 litros de Bag-In-Box é 38% mais leve que 4 garrafas de vinho e ocupa 40% menos espaço no processo de empilhamento, tanto durante o frete, quanto em armazenamento...

Além de não se utilizar a cortiça.

Perde pontos em reciclagem, que no vidro é mais fácil, mas compensa em muito no assutador quesito "aquecimento global".

* O outro ponto, e esse me parece definitivo, é que a minha mulher não percebe o quanto eu enchi o pote, pois não vê as garrafas abandonadas na cozinha, sala, quarto, escritório...

terça-feira, 10 de março de 2009

Bag-in-Box II – 24 horas depois.

"o vinho é inocente!!! Só o bêbado é culpado"


24 horas depois e o Meia Pipa "Bag-in-Box" continua muito Bom... Me pareceu inalterado em aroma e frescor... Na boca me pareceu o mesmo também. Logo mais, serão 48 horas...

Uma limitação dessa embalagem, que eu esqueci de citar, é que ela não serve para grandes vinhos de guarda, como os bons vinhos de Bordeaux. O vinho, ao contrário dos destilados por exemplo, continua a envelhecer (na verdade prefiro o termo evoluir) na garrafa. O que não se daria do mesmo jeito numa embalagem à vácuo, hermeticamente lacrada.

Ou seja, é uma opção - a priori - apenas para vinhos mais simples, a serem bebidos com dois ou três anos da safra.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Bag-in-Box – O fim do resto na garrafa.



Depois de algum tempo bebendo vinho, por recomendação médica ou não, nos habituamos a beber todo dia, ao menos uma taça. Então temos o clássico problema da sobra na garrafa. No meu caso, normalmente é a sobra da segunda garrafa... :-)
Essa sobra entra em contato com o oxigênio do ar, e - naturalmente - se oxida. Um ou dois dias depois, esta sobra de vinho não serve sequer para cozinhar, no máximo dá pra servir à sogra.

O que fazer então?

Algumas alternativas:

Usar uma meia-garrafa

Verter a sobra, se for em torno da metade, para uma meia-garrafa (375mL) e arrolhá-la cuidadosamente, deixando pouco ou nenhum ar na garrafinha. Dura uns dois dias.

Contra:
- Dá um trabalho danado, arrumar um funil limpo e manter a meia-garrafa limpa e seca

Usar um wine-keeper.

Trata-se de uma tampa de borracha com uma bombinha, que retira o ar da garrafa, mantendo um certo vácuo dentro dela. Relativamente simples, dura até uns três dias na adega.

Contras:
- Os aromas do vinho vão-se embora.
- Dependendo da qualidade, da tampa, pode soltar restos de borracha dentro da garrafa.

Bag-in-a-box

Ontem, resolvi experimentar um outro método, comprei o vinho “Meia Pipa”, na embalagem bag-in-a-box. Gostei do vinho, é feito pelos mesmos produtores do Quinta da Bacalhôa (excelente vinho!!!), utilizando, para o envelhecimento, as barricas usadas previamente no do Quinta da Bacalhôa. Na boca me fez lembrar o vinho Periquita, pesquisando no Google descobri que o Meia Pipa é um corte da uva Castelão (mais conhecida como Periquita) com Cabernet. Taninos bem presentes, levemente arredondados, um toque de especiarias, principalmente pimenta.

A embalagem:

Contras:
- Não se pode variar muito no vinho do dia-a-dia, pois afinal são três litros de vinho...
- Não se consegue ver a quantidade de vinho que sobrou na embalagem. Poderia pesar e fazer a subtração, considerando 3litros equivalentes a 3 Kg, mas é esforço demais. Só dá apenas pra ter uma ideia.
- Remove muito do prazer de abrir uma garrafa virgem toda noite... Quebra bastante o ritual.

Pontos positivos:
- Coube na adega climatizada (no andar debaixo)
- Dura, pelo que me informei, até 35 dias depois de aberto.
- Funcionou bem a torneirinha.
- Excelente para servir numa festa ou num restaurante, em taças.
- Barato. Enquanto a garrafa de 750mL sai por R$ 49,00 o volume equivalente in-a-box, saiu - com desconto - por 15 merrecas.

Meu veredito:
Vale a pena, para quem é objetivo, bebe vinho toda noite e não se importa em repeti-los. Eu gostei.

A minha recomendação final é experimentar o vinho antes comprar 3 ou mais litros de uma vez. Na Vinhos e Vinhos eu encontrei diversos vinhos nacionais, já nessa embalagem. Me chamaram a atenção o Cabernet e o Merlot Cave do Amadeu. Vou testar.

Enquanto isso fico esperando o lançamento dos meus vinhos favoritos nessa embalagem.

Links Sobre a embalagem:

http://en.wikipedia.org/wiki/Bag-in-box
http://umdiaescrevoumlivro.blogspot.com/2009/03/vinhos-em-bag-in-box.html
http://www.vinhomagazine.com.br/ed63_07.asp

quarta-feira, 4 de março de 2009

Cadeg: Preço, preço, preço




Pessoal, voltei à Cadeg, e lá os preços ainda são os mesmos dos tempos do dólar barato. Indo direto ao ponto, abaixo alguns preços de vinhos que eu anotei.

* AE - Fundação Eugênio Almeida – R$ 29,90
* Redondo – 20,90
* Tyrrels – Shiraz 2004 – R$ 78,90
* Luig Bosca Reserva – Pinot Noir, Cabernet, Malbec – R$ 52,80
* Finca Flichman Roble – 14,90 (No Pão de Açúcar por R$ 25,00...)
* Finca Flichman Caballero de La Cepa – R$ 23,90
* Catena zapata 2003 – R$ 202,50
* Quinta da Bacalhôa 2005 – Cabernet Sauvignon – R$ 81,90
* Finca La Linda (da bodega Luig Bosca) – R$ 28,50

Os preços acima, são para pagamento à vista, na loja Griffe dos Vinhos. Av Central, loja 18, tel:; 21 3526-5694.

Para pagamento no cartão VISA espere um aumento de alguns poucos reais por garrafa na outra filial da loja, descendo a escada rolante, um pouco mais à frente: Art dos Vinhos, tel: 21 2214-2262

O forte do lugar são os vinhos portugueses, mas também há bons argentinos por lá, além de chilenos, brasileiros, franceses... Vale a visita.

Um bom programa - lusitano com certeza - é ir lá num sábado no início da tarde, comprar os vinhos e depois ir comer umas sardinhas portuguesas na brasa no “Recanto das Concertinas”, acompanhadas por vinho verde, ouvindo um grupo folclórico português, tocando as concertinas ao ritmo das terras do Minho... Uma revisita às origens portuguesas.

Depois voltamos aos vinhos verdes...